quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Em mundo de redução de custo quem tem estratégia e indicadores confiáveis é rei (BSC)


Quando fui apresentado a metodologia Balanced Scorecard de cara achei o máximo, lembro bem que foi na matéria de Gestão de Conhecimento na faculdade e me mostrou que eu nada sabia sobre indicadores. Me perguntei: Como assim medir algo intangível? Como ter um KPI baseado em aprendizado ou valor/percepção? 
SIM É POSSÍVEL !
Para quem não conhece, não existe melhor definição do BCS do que esta: É uma metodologia para medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992.
Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP (Enterprise Resource Planning) como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio.
Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.
Foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e perfomance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.
Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:
  • Financeira
  • Clientes;
  • Processos internos;
  • Aprendizado e crescimento.
Acho que da pra ter uma noção de que o BSC esta intimamente ligado com a estratégia da organização e como medir esta estratégia, mas é claro que essa metodologia sozinha não resolve tudo é necessário utiliza-la com outras e é claro adequá-la a realidade da sua empresa, segmento,  produto ou porque não para algo pessoal, afinal de contas, tudo necessita de estratégia, até jogo de botão.
Por não ser um tema novo tem muito material legal na internet, e uma gama enorme de trabalhos acadêmicos que falam sobre a metodologia combinada com outras e aplicadas em diversas áreas e para diversas situações, com casos de sucesso e é claro, de fracassos também.
Uma boa pra começar é assistir esse video que da uma introdução sobre o que é o BSC: https://www.youtube.com/watch?v=YdFRecJv4nQ
Abraço e até a próxima ;)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Networking - A chave certa para a porta certa


Para mim definição seria: a arte de estar conectado a pessoas e oportunidades (De negócios, emprego, cursos, conhecimentos e etc)
Trazendo a definição para quem busca uma oportunidade de emprego não vejo citação melhor do que a de Max Gehringer, que diz:
“Ter cursos e uma ótima experiência te levam até a porta da empresa, Networking é conhecer quem tem a chave que abre essa porta”
Não gosto muito de receita de bolo, passo a passo porque tudo é flexível e tão dinâmico, mas didaticamente é a melhor forma de explicar ou exemplificar algo então lá vai:
Como começar?
- Retome contato com antigos colegas de trabalho, da graduação, da pós, de cursos ou até mesmo o pessoal do colégio;
- Se envolva em discussões em grupo no LinkedIn, Facebook;
- Vá em eventos, palestras e encontros profissionais, seja de sua área ou não, pois com certeza alguém lá vai conhecer alguém que conhece alguém e assim por diante;
- Almoce com pessoas diferente e não só apenas os seu colegas de trabalho da sua equipe;
- Sempre ande com um cartão de visitas !
O que nunca dizer / fazer?
- Odeio minha empresa / meu chefe/ meus colegas
- Você é o máximo ou Eu sou o máximo
-Podemos voltar a falar de trabalho?
-Abordar alguém de forma “crua” 
-Não oferecer nada em troca
-Parar no primeiro contato
-Ser impessoal demais
Os dez exercícios para fortalecer seus contatos (Fonte Exame.com/Networking)
Admita que é importante
A primeira coisa é se conformar: ter uma boa rede de contatos faz a diferença e abre portas para movimentações. Além disso, conversar com pessoas de sua área ajuda a se manter informado sobre como anda o mercado em várias empresas — e a descobrir se uma vaga interessante está aberta. 
 Despiste o constrangimento
O networking é uma batalha para quem tem vergonha. Quando for impossível fugir do desconforto, deixe as situações o menos constrangedoras possível. “Chegar mais cedo a uma reunião, quando ainda há poucos participantes, o coloca em um ambiente calmo para conhecê-los”, afirma Devora.
 Timidez não é defeito 
Não tenha receio de parecer pouco conhecido, muito menos de não estar entre os mais falantes. “Muitos têm redes imensas, porém mal nutridas”, diz Anna Cherubina, da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Mantenha os contatos sempre ativos para que exista de fato uma conexão. 
Crie coragem 
Enfrente seus medos e prepare-se para as novidades. “A negativa já é garantida quando você não tenta”, diz Mauricio Cardoso, fundador do Clube do Networking, do Rio de Janeiro, que ajuda pessoas a desenvolver a técnica. “Invista 20 segundos de coragem para pegar o telefone e ligar para quem o atrai.”
 Fale pessoalmente
As redes sociais não podem ser as únicas ferramentas de contato. “Ganha-se mais confiança pessoalmente”, diz Paulo Campos, professor do Affero Lab, de São Paulo. A internet deve ser encarada como um meio de pesquisa — dá para encontrar assuntos em comum, por exemplo. 
 Vá devagar
Um bom networking pode ser iniciado até com os amigos dos amigos. Dessa forma, você fica mais confortável ao não se sentir abandonado em um ambiente cheio de anônimos. “Quando não se tem traquejo, a melhor maneira de treinar é com quem você já se relaciona”, afirma Paulo Campos. 
Mostre seu valor 
Na medida do possível, deixe seus interesses claros. Antes disso, dedique algum tempo a entender quais são seus pontos fortes e o que você pode oferecer às outras pessoas. Quando há troca de informações e a certeza de que um está disponível para ajudar o outro, o contato se fortalece.
 Tenha disciplina 
Uma lista de contatos valiosa não cairá do céu, embora possa ser cultivada aos poucos e com pequenos passos. Uma vez estabelecida, tende a se estender com o passar do tempo. Dependerá de seu empenho em manter o relacionamento com as pessoas-chave para que sua rede continue fortalecida.
 Encare como parte do trabalho
Recorrer a uma pessoa fora de seu círculo de trabalho não é errado. Se seu objetivo estiver claro e a informação a dividir não for sigilosa, não haverá problema nenhum em conversar sobre o assunto e pedir conselho a uma pessoa que você admire — mesmo sem existir, ainda, um vínculo próximo.
 Ouça mais 
Quando for se encontrar com alguém pela primeira vez ou se apresentar a um contato em um evento, tente ouvir mais do que falar. Formule, de antemão, algumas perguntas que você gostaria de fazer. Isso vai demonstrar seu interesse e ajudá-lo a colher informações para os próximos encontros.

 Para encerrar:

"Pessoas podem oferecer o melhor conselho urgente. Pessoas podem adequar o conselho exatamente para a sua situação. Pessoas geralmente sabem de coisas que ainda não estão públicas no Google", (Reid Hoffman, cofundador e presidente do conselho do LinkedIn)
Bônus: Por que participar dos “Happy Hour”? : http://carreiradicas.blogspot.com.br/2016/01/por-que-participar-dos-happy-hour.html

Por que participar dos “Happy Hour”?



Tentarei ser o mais sucinto possível:
1. Você pode descobrir fatos surpreendentes sobre seus colegas
Segundo Carlos Felicissimo, o clima informal do happy hour permite conhecer mais intimamente as pessoas. "Muitas vezes surgem conversas que revelam coincidências e afinidades inesperadas", afirma. 
Você pode descobrir, por exemplo, que você e o seu colega moraram na mesma cidadezinha na adolescência, ou que vocês gostam das mesmas séries de TV. "Perceber o que vocês têm em comum ajuda a criar laços genuínos", diz o especialista.
2. De volta ao escritório, o trabalho renderá mais
As amizades criadas na mesa do bar terão reflexos positivos sobre o dia a dia profissional. Isso porque, segundo Felicissimo, colegas que se conhecem além do escritório tendem a estabelecer uma parceria mais sólida no escritório.
A confiança e a cumplicidade facilitam negociações e criam um clima geral de colaboração. "A verdade é que as relações pessoais é que mandam no mundo", diz ele.
3. A ocasião é perfeita para fazer networking
Além de aprofundar sua relação com seus colegas diretos, o happy hour também permite que você amplie seus contatos de forma geral, incluindo pessoas de outros departamentos ou até empresas. 
Como qualquer outro encontro casual, o happy hour estabelece vínculos subjetivos que podem beneficiar a sua carreira a longo prazo.
4. É preciso relaxar
Esfriar a cabeça de vez em quando é essencial para ter mais produtividade, melhorar os relacionamentos profissionais - e até sair ganhando em qualidade de vida.
Os momentos para aliviar o estresse, entretanto, não precisam ser restritos à mesa de bar. "Os profissionais precisam de pequenos happy hours diários, uma pausa para sair ao ar livre, contar uma história engraçada, tomar um café", diz Carlos Felicissimo. "Essas descontrações não podem acontecer só na sexta-feira à noite".

 Fonte:http://exame.abril.com.br/topicos/networking